A Invenção da Primeira Cerveja
A primeira cerveja da história foi criada por acidente por volta de 6000 a.C. na Civilização Suméria. Um camponês deixou seus grãos ao ar livre, onde foram encharcados pela chuva e, em seguida, expostos ao sol, iniciando um processo de fermentação que resultou em um líquido desconhecido até então. Ao provar o líquido de aroma peculiar, o camponês descobriu que era agradável, sem saber que tinha criado a primeira cerveja da história.
Cerveja na Antiguidade
Os Sumérios, habitantes da Mesopotâmia, foram os primeiros a criar civilizações e acreditavam que a cerveja era um presente da deusa Ninkasi. Segundo a lenda, a cerveja surgiu de forma mágica a partir de uma mistura de água e cevada, transformando-se em um líquido dourado. Já os Babilônios também honravam a cerveja em seus escritos. Eles estabeleceram o Código de Hammurabi, um dos primeiros códigos legais, que regulava a produção, qualidade e distribuição de cerveja. O código impunha punições severas para cerveja de má qualidade, estabelecia que as taberneiras seriam pagas com cevada e regulamentava a quantidade de cerveja a ser servida de acordo com a quantidade de cevada recebida.
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Cerveja no Egito e Roma
No Antigo Egito, a cerveja tinha importância social, sendo usada em oferendas aos mortos e como pagamento aos trabalhadores. Os cervejeiros eram altamente valorizados e a cerveja era vista como uma fonte de nutrição para manter a população saudável e produtiva, com diferentes variedades para todas as idades. Os Romanos herdaram o conhecimento da cerveja dos Egípcios e o disseminaram em seus territórios conquistados, batizando-a de "Cerevisia" em homenagem à Deusa Ceres.
Uma Viagem pelos Sabores e Estilos
As cervejas possuem diversas famílias e tipos com características únicas, influenciadas principalmente pela levedura utilizada no processo de fabricação. Isso faz com que cada estilo de cerveja tenha suas próprias distinções de sabor, cor, teor alcoólico e outros aspectos. A analogia é feita com estados de um país. As diferenças entre as famílias de cerveja são determinadas pelos ingredientes e processos específicos usados na sua produção.
As cervejas da família Lager utilizam leveduras que
As cervejas da família Lager utilizam leveduras que fermentam lentamente a temperaturas mais baixas geralmente entre 6°C a 12°C, o que as diferencia de outras famílias de cerveja. Existem várias subdivisões, incluindo Light Lager, Dark Lager e Bock, cada uma com características específicas, como sabores de lúpulo, colorações e notas de sabor, sendo a Light Lager mais clara e seca, a Dark Lager com notas adocicadas e a Bock com sabor tostado e menos lúpulo.
Cervejas da família Ale usam leveduras de alta fermentação
Cervejas da família Ale usam leveduras de alta fermentação, que se instalam no topo e fermentam em temperaturas mais altas entre 15°C e 24°C. Elas são mais encorpadas e têm uma ampla variedade de sabores. Subtipos incluem Pale Ale (mais claras com cores variando de dourado pálido a cobre escuro e apresentam uma ampla gama de sabores), cervejas de trigo (refrescantes, têm baixo amargor e sabores como chocolate, banana, cravo, tutti-frutti e especiarias.), Porter (escuras, suaves e com sabor de café e caramelo) e Stout (semelhante à Porter, mas com teor alcoólico mais alto e notas de chocolate e café).
As cervejas da família Lambic, originárias da Bélgica
As cervejas da família Lambic, originárias da Bélgica, passam por fermentação espontânea com leveduras selvagens e outros micro-organismos, resultando em sabor caracteristicamente amargo e alta acidez. Elas amadurecem em madeira e têm uma coloração clara e límpida. Existem várias categorias dentro dessa família, incluindo Gueuze (mistura de Lambic jovem e velha), Faro (menos ácida, com adição de açúcar mascavo e melaço de cana), Fruit Lambic (com adição de frutas como framboesa, cereja e maçã) e Straight Lambics (puras, fortes, secas e ácidas, servidas logo após a maturação).
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