Na década de 1950, o rock começou a ganhar espaço no Brasil
Na década de 1950, o rock começou a ganhar espaço no Brasil, influenciando artistas como Tim Maia, Roberto Carlos e Jorge Ben. Nora Ney foi uma das primeiras a gravar um rock brasileiro em 1955. Houve versões de músicas americanas e o surgimento de ídolos locais como os irmãos Tony e Celly Campelo. O período também viu o surgimento de programas de rádio e TV dedicados ao rock. No final da década, o rock instrumental e vocal brasileiro já estava estabelecido, apesar de desafios como o cancelamento do programa "Clube do Rock" nos EUA e problemas enfrentados por alguns ícones do rock.
Na década de 1960, o Brasil viu o surgimento de diversos movimentos musicais
Na década de 1960, o Brasil viu o surgimento de diversos movimentos musicais. Roberto Carlos se destacou como ícone do rock brasileiro com sucessos como "Splish Splash". A Jovem Guarda dominou a cena, mas enfrentou resistência da MPB. A Tropicália trouxe uma mistura única de ritmos brasileiros e rock psicodélico, com destaque para Os Mutantes. Surgiram também bandas de rock psicodélico em São Paulo. Além disso, houve incursões na soul music e no funk. O período foi marcado pelo surgimento de artistas influentes como Raul Seixas, Gal Costa e Liverpool (mais tarde Bixo da Seda).
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Nos anos 70, o Brasil viveu um período de transformação na música
Nos anos 70, o Brasil viveu um período de transformação na música, marcado pelo endurecimento do regime militar. Caetano Veloso e Gilberto Gil foram para o exílio em Londres, onde gravaram álbuns importantes. Rita Lee iniciou sua carreira solo, enquanto os Mutantes seguiram uma trajetória até sua dissolução em 1978. Surgiram eventos musicais importantes, como a Feira Experimental de Música de Nova Jerusalém. Outras bandas e artistas surgiram em diversas partes do país, como os Secos & Molhados, Raul Seixas e o movimento punk. O final da década viu o surgimento de grupos que combinavam elementos da MPB, do Tropicalismo e do Clube da Esquina, assim como o movimento do Punk Rock, que surgiu como uma crítica ao regime militar.
Nos anos 80, o Brasil testemunhou o surgimento do punk rock
Nos anos 80, o Brasil testemunhou o surgimento do punk rock, impulsionado pelo primeiro selo independente, Punk Rock Discos, e eventos como "O Começo do Fim do Mundo". O período também foi marcado pela popularização do rock, com bandas independentes e filmes de Lael Rodrigues. Casas de shows importantes surgiram, e bandas como Blitz, Gang 90, Ira!, RPM e Ultraje a Rigor se destacaram. O movimento punk paulistano e a Vanguarda Paulista deixaram suas marcas. No sul, Engenheiros do Hawaii e Nenhum de Nós alcançaram sucesso, enquanto em Minas Gerais o Sepultura ganhou destaque no thrash metal. O Rock in Rio de 1985 foi um marco na música brasileira. A década terminou com a perda de Raul Seixas em 1989.
Durante os anos 90, a banda Dorsal Atlântica lançou "Searching for the Light"
Durante os anos 90, a banda Dorsal Atlântica lançou "Searching for the Light", considerado o primeiro álbum conceitual brasileiro e uma "Thrash Opera", inspirada no livro "1984" de George Orwell. Festivais e o apoio de gravadoras ajudaram bandas emergentes. Projetos paralelos como Os Britos, e bandas como Skank, Jota Quest e Pato Fu e novas sonoridades surgiram, como o movimento Manguebeat em Recife, liderado por Chico Science & Nação Zumbi, ganhou destaque, assim como a cena surf rock instrumental. O humor teve destaque com grupos como Raimundos e Mamonas Assassinas. Bandas como Sepultura e Angra ganharam reconhecimento internacional, enquanto Cidade Negra, O Rappa e Charlie Brown Jr. representavam novos estilos.
Na década de 2000
Na década de 2000, o rock brasileiro passou por várias mudanças e eventos significativos. Houve a criação da categoria Grammy Latino para álbuns em português, vencida pelos Paralamas do Sucesso. Surgiram novas bandas, como Nx Zero, e outras passaram por mudanças na formação, como Raimundos e Charlie Brown Jr. Skank experimentou novos estilos antes de retornar às suas raízes. O Brasil também viu o início dos shows internacionais de bandas punks, com destaque para a Ataque Frontal. No underground, surgiram bandas como Cachorro Grande, CPM 22, e Pitty ganhou destaque midiático. Los Hermanos lançou o álbum Ventura em 2003, que seria aclamado como um dos melhores discos brasileiros. No heavy metal, bandas como Shaman e Mindflow ganharam projeção internacional, enquanto o Angra passou por mudanças em sua formação. Minas Gerais foi palco de uma cena roqueira prolífica, com bandas como Graveola e o Lixo Polifônico.
O cenário musical alternativo brasileiro viu o surgimento
O cenário musical alternativo brasileiro viu o surgimento de diversas bandas explorando uma variedade de estilos, como indie, stoner rock, MPB e psicodelia. Bandas como Vivendo do Ócio, Selvagens à Procura de Lei, Vespas Mandarinas, O Terno, Boogarins, Maglore, Far from Alaska, Apanhador Só, The Baggios, Dona Cislene, Marrero, Terno Rei e Ego Kill Talent ganharam destaque. Além disso, houve artistas revisitando o repertório do rock nacional dos anos 80 e o surgimento das "bandas coloridas" O grupo Malta, vencedor do programa Superstar, teve um sucesso efêmero, assim como outras bandas reveladas pelo programa, como Suricato, Move Over, Supercombo, Scalene e Versalle. Apesar da ausência do rock na grande mídia e nas rádios, o surgimento de rádios dedicadas ao gênero, como a 89 FM A Rádio Rock, em São Paulo, ajudou a manter a cena roqueira viva.
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